PILOTO DE TESTES: DL 650 V-STROM por Tirson Goveia

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Queridos leitores, alunos e amigos. Hoje estamos iniciando uma nova etapa desse Blog. São artigos escritos pelos alunos do Curso de Pilotagem do Amaral. Estes artigos serão chamados de “PILOTO DE TESTES”, onde os proprietários avaliarão suas motos, com sinceridade e sem estarem “presos” as marcas. Ou seja, não é propaganda e nem estão pagando por estas informações.
Cada aluno terá o convite, ou sem convite mesmo, de  mandarem suas impressões, para o meu e-mail, falando de sua moto, com pontos positivos e negativos. 
Hoje, para o início desse “PILOTO DE TESTES”, temos a impressão do Piloto de Testes TIRSON GOVEIA, proprietário de sua amarelinha DL 650 V-STROM.
Dê sua atenção a ele. Quem sabe você não compra uma destas.
 
“Caros irmãos motociclistas foi com maior prazer que recebi o convite feito pelo Mestre Amaral, para escrever um pouquinho da minha experiência com minha querida DL-650 V-Strom.
Não tenho a pretensão de escrever um artigo técnico, pois não sou piloto como o Amaral, tampouco jornalista, meu objetivo é passar as minhas impressões pessoais a respeito da minha amarelinha.
Já tive diversas motos (NX 150, XR 200, Sahara 350, fazer 250, XT660, Boulevard M800), todas elas me deram muito prazer, mas a V-Strom 650, posso dizer com segurança, é uma moto única. Quando digo isso não que dizer que seja a melhor moto do mundo, significa apenas que é uma das motos que mais superou as minhas expectativas.
Vamos parar de bla, bla, bla, e vamos ao que interessa!
A V-Strom 650 é uma moto que está incluída na categoria chamada sport touring, ou seja, seu espírito é de uma estradeira, mas sem perder a adrenalina de uma esportiva. Tem uma ótima potência (para o que se propõe), permitindo ultrpassagens tranquilas e retomadas cheias de emoção, nas curvas ela não chega a ser uma esportiva, mas dá show (principalmente para o piloto que aprendeu fazer curvas com o Amaral) hahha!!!
Outro aspecto positivo da V-Strom 650 está em sua suspensão que absorve as irregularidades do asfalto copiando-o sem transmití-la ao piloto, minha esposa agradece rsrsrs.
A bolha regulável é outro ponto alto da motoca, pois proporciona muito conforto e segurança ao piloto, porém há um efeito colateral ocasionado em dias de chuva em que as gotículas de água ficam na bolha e atrapalham bastante a visão obrigando-me a levantar a cabeça para enchergar por cima da bolha.
Algo que devo chamar atenção dos caros leitores é para o enorme banco da V-Strom, o qual possibilita um enorme conforto para o piloto e maior ainda para o garupa, tá certo que uma espuminha a mais não faria mão a ninguém né.
A motoca também agrada bastante quando o assunto relaciona-se ao bolso, pois a economia proporcionada pela versão de 650 centímetros cúbicos é excelente, fazendo com que você não fique, digamos, descapitalizado, além de propiciar uma autonomia de aproximadamente 350km, o que resulta em menos paradas e, em última análise, numa viagem mais confortável.
Contudo, a V-strom não é uma moto perfeita e como tantas outras existem aspectos negativos, sendo que o primeiro e mais grave deles é o fato de que o guidon fica muito distante do piloto obrigando-me a ficar com os braços totalmente estendidos, fazendo com que após alguns quilometros de estrada eu tenha que lançar mão de um emplasto para poder aliviar a dor no pescoço.
Outro ponto negativo da motoca é freio trazeiro que apesar de ser à disco não proporciona uma boa frenagem, é um pouco borrachudo e não muito confiável.
A exposição excessiva das peças do motor também é uma parte que merecia uma reavaliação, pois um tonbinho pode acarretar uma dor no bolso difícil de esquecer. O que faz com que muitos proprietários, lancem mão do, na minha opinião, rídiculo protetor de motor.
Existe ainda um ponto negativo extrinseco à motoca, qual seja, a grande vocação dela para rés furtiva, tecla SAP: esta moto é bastante visada pela malandragem, o que acarreta um valor de seguro bastante salgado.
Em conclusão posso afirmar com segurança que apesar dos pequenos problemas a motoca proporciona uma boa dirigibilidade e bastante segurança ao piloto
Essas são as considerações de um usuário de motoca que não tem nada de piloto, tampouco de profissional ligado ao ramo das duas rodas, mas que é apaixonado pelas duas rodas independentemente da cilindrada.
Por fim, quero externar meu agradecimento ao grande mestre e amigo Amaral, que tanto nos ensina, com tanta boa vontade e dedicação e, lembrem-se, motos foram feitas para pessoas equilibradas!!!”
Tirson. Muito obrigado por este artigo. Um grande abraço a você e a todos os  nossos leitores.
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