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T-Max 530 (Try the Maximum), 530 cm² de emoção e muita segurança.
Motor em bloco de alumínio, parede do cilindro com revestimento de cerâmica, distância entre os dois cilindros paralelos de apenas 5 mm e bico injetor de combustível da superesportiva R-6 da Yamaha, tudo isso para deixar esta moto mais leve e esguia para uma pilotagem esportiva. Não, não estou falando de uma moto esportiva, mas de um Scooter de 530 cilindradas, 46,5 cv de potência e 5.3 kgf-m de torque para puxar seus 217 kg com facilidade, a tão aguardada Try-Maximum, ou simplesmente T-Max 530 da Yamaha.
Ela não se destaca somente no desempenho de seu motor, com um projeto totalmente novo, mas também na segurança na pilotagem:
– rodas de 15 polegadas, calçados com pneus Bridgestone de 160/60 na traseira e 120/70 na dianteira, trás nas inclinações em curvas limites físicos de dar inveja a qualquer Naked de média cilindrada, e nas saídas de curvas as re-acelerações são ótimas e precisas, e enfrentam com conforto os buracos de nossas estradas e ruas, auxiliadas com uma suspensão alta (para uma scooter, é claro) de 120 mm na dianteira e 116 da traseira;
– frenagens excepcionais, com sistema Anti Bloqueio das rodas (ABS) consegue frear quase na entrada das curvas com muita segurança e total estabilidade, uma delícia! Para quem gosta de desempenho e não gosta de motos mais esportivas, esta Scooter é a ideal;
– motor leve e centrado um pouco a frente na moto, dando estabilidade e agilidade em desvios rápidos e inclinação em curvas. A impressão que dá é que está pilotando uma moto menor e mais leve, diferente de outras Scooters do mesmo porte, como a Burgman 400 e 650;
– painel completo, com display que avisa até mesmo a hora de trocar o óleo, pois isso é segurança, também;
– Banco esguio, ajudando a mobilidade do piloto em se deslocar nos diferentes ritmos de curvas;
– iluminação muito boa, derivada da R-1, com suas lâmpadas frontais.
Com todas estas características, acho que a tradução para Try the Maximum, “Experimente o Máximo” faz jus ao modelo.
Ponto forte:
Sua autonomia de 15 litros no tanque com economia maior do que sua antecessora, conforto e, principalmente dirigibilidade e manobrabilidade fáceis, tanto em baixa velocidade como em alta.
Ponto fraco:
Poucos e pequenos porta-trecos |
Embora seja um grande Scooter, são pequenos os espaços de porta trecos, também pequeno o espaço debaixo do banco, cabendo somente um capacete.
Pensando racionalmente, os Scooters são motos apropriadas para o uso diário e urbano, pois são versáteis, econômicas, ágeis e funcionais e, embora no Brasil ainda a cultura do Scooter não está fincada no desejo dos amantes das duas rodas, estes, sem dúvida, são o futuro da mobilidade urbana. Talvez você ache que estou exagerando em falar de mobilidade urbana analisando um Scooter de aproximadamente 40 mil reais, mas tais motos estão sendo produzidas pensando, também, na mobilidade em estradas e rodovias, nas viagens e “passeios a trabalho” e num nicho de
Pilotagem fácil com frenagens e retomadas excelentes |
usuários que já possuem seu carro e/ou uma moto convencional. Sim, é uma moto cara, com preço que, ao meu ver, deixará a Yamaha ainda para trás em relação aos grandes Scooters, porém, devemos enxergá-la como um “up-grade” em tecnologia, segurança e facilidade na pilotagem para este estilo. Quer saber se eu a compraria? Humm! Vou esperar baixar o preço, assim eu penso melhor.
Desenho esportivo de muito bom gosto |
Agradecimentos a Yamaha Motor Brasil pelo convite ao teste rider. Texto e teste de Carlos Amaral e fotos de Geórgia Zuliani.
Caro amigo, que motocicleta completa, porem acho que o unico ponto fraco para mim é preço, mas ela deve ser sucesso, como é uma praxe nos produtos de alta qualidade lançados pela Yamaha e esta não será diferente. A Yamaha só não é reconhecida a altura pelo mercado de revenda, mas quem prima pela qualidade, conforto, segurança, torque não compra outra moto nacional. Parabens pela excelente analise teorica e pratica deste lançamento.